quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Viva com inteligência

A vida é um constante aprendizado. Nós seres humanos temos, um grande motivador de superação diária, o poder da Inteligência, mas precisamos descobrir e aprender a utilizá-lo como ferramenta incentivadora do nosso dia-a-dia.
No meu dia-a-dia, costumo ler muitas coisas da rede, mas também obras, buscando “ajuda” para compreender melhor o que se passa ao meu redor, buscando estímulos e incentivos, e dente estas obras que costumo apreciar, recentemente li, “O Código da Inteligência”, Dr. Augusto Cury, e achei excelente, pois ele nos faz repensar nossos modos de agir através da decifração dos códigos de nossa inteligência, frisando sempre o grande poder do Eu que temos em mãos, mas muitas vezes não sabemos praticá-lo.
            Nesta obra descobri que é fundamental trabalhar o poder da nossa inteligência, para conquistar saúde, psíquica, relações saudáveis, criatividade, eficiência profissional e prazer de viver.
            Treinamos para tudo, mas por deficiência, esquecemos de treinar para o mais importante, para decifrar e aplicar nossos códigos de inteligência, pois com eles poderemos desenvolver nosso imaginário, nossa capacidade de superação das intempéries e nossas potencialidades intelectuais.
            Precisamos praticar a memória seletiva, que abre e fecha dependendo da emoção que estamos vivenciando em determinado momento. É notório que quando estamos com preocupações fixas, pensando obsessivamente em determinado assunto, ficamos desgastados e sem energia. A seletividade da memória objetiva protege nossa mente contra o congestionamento de pensamentos, imagens mentais, e idéias.
            Segundo Cury, desenvolvemos a Síndrome do Pensamento Acelerado – por usarmos a memória de maneira execessiva e desgastante. O que pode bloquear nossa capacidade de pensar. O estresse pode gerar péssimos desempenhos intelectuais e profissionais. É preciso proteger nossa emoção e sermos gestores de nossa mente, no nosso EU, e expandir nosso potencial.
            Somos tímidos espectadores onde deveríamos ser ágeis atores, somos inertes calados, quando deveríamos gritar. Muitas vezes distribuímos um sorriso social que nem sempre reflete nosso clima emocional. Devemos lutar contra nossas mazelas psíquicas. Pois, nossa mente muitas vezes, pensa tolices, a emoção dá crédito a elas e o Eu ingênuo que não sabe descaracterizá-las e filtrá-las, paga a conta. E a vida tão bela e ao mesmo tempo singela se torna assim, uma fonte de ansiedade.
            É preciso aprender a respeitar as divergências, a não exigir que outros pensam e sintam como nós, e compreender que nossas diferenças são decorrentes de nossa complexidade e nenhuma delas nos exclui da fascinante família humana.
            Ao praticar o Eu através da nossa inteligência seremos capazes de ter tranqüilidade nas tormentas, transformarmos de tímidos em intrépidos, impulsivos em ponderados, individualistas em altruístas e de alienados em interativos.
            Se educarmos nossa mente saberemos resolver muitos problemas de sobrevivência, pois, a capacidade de resolução mental ultrapassa os limites da lógica e tem uma versatilidade inatingível pelos computadores.
            O amor, por exemplo, é inexplicável. Toda pessoa que ama é ilógica, se entrega mesmo sem ser correspondida. (Eu sou prova viva disso). Amor, ódio, arrogância e humildade nascem em fontes muito próximas, que transcendem os limites das leis da matemática, no indecifrável e imprevisível mundo da mente humana. (ou Eu Amo ou eu Odeio, sem meios termos). Quem decifrar a inteligência se humaniza.
            Em primeiro lugar, devemos nos livrar do conformismo, da arte de nos acomodar, de não reagir e de aceitar passivamente as dificuldades, os eventos sociais e as barreiras físicas. Devemos ser ativistas, pois o conformismo amordaça nosso Eu, e o impede de lutar pelos nossos ideais, de investir em nossos projetos e transformar nossa história.
            Deixar de lado o coitadismo, a arte de termos compaixão de nós mesmos. Livrar-nos do sentimento de incapacidade, impotencialidade e limitações. Evite pensamentos como, “Sou um derrotado!”, “Nada que faço dá certo!”, “Não tenho solução!”, “Ninguém gosta de mim!”. Acreditem todos nós somos muito capazes, temos potencial, mas é preciso correr atrás de nossos objetivos, e superarmos a cada dia se necessário, pois sem dúvida nenhuma, “quem acredita sempre alcança!”
            E jamais devemos ter medo de reconhecer nossos erros. Errar é humano, todos estamos passíveis a cometer erros, por nossas imperfeições, defeitos, fragilidades, estupidez e incoerência. Porque fomos “educados” em uma sociedade superficial onde nossa personalidade esconde nossa humanidade e supervaloriza nosso endeusamento, por vivermos numa sociedade que valoriza os super-heróis. Mas quem são esses super – heróis? Existem? Bom, nós devemos assumir o que realmente somos seres humanos, mortais, falíveis, demasiadamente imperfeitos.
            O medo da crítica, do vexame, da rejeição, do pensamento alheio, dos olhares sociais, muitas prejudica mentes brilhantes apagando seus luzeiros. Devemos ser espontâneos para não nos deprimir. Nossa liberdade não pode estar à venda por preço algum.
            Quando ouvimos a famosa filosofia, “Amai o próximo como a ti mesmo”. Devemos ter consciência de que esse próximo inclui todas as raças, culturas e religiões. Banindo o preconceito.
            Reconhecer nossas debilidades, entrar em contato de maneira nua e crua com nossa realidade, é fundamental para oxigenar nossa inteligência, reeditar nossa memória e superar nossos conflitos, a fim de mergulharmos em águas de descanso e bebermos fontes de tranqüilidade, pois só nós podemos mudar nosso estilo de vida.
            Não ter medo de correr riscos, de ousar, ser livre e inventivo.  Reconhecer nossas fragilidades, assumir nossas limitações, mas ultrapassar nossas fronteiras, através do ânimo, de transformarmos sonhos em realidade e apesar dos ricos da jornada, fazer de nossa agenda um canteiro de aventuras. Nossa existência é um contrato de risco.
            Sem riscos, não teríamos poesia, criatividade, intuição, inspiração, coragem, determinação, espírito empreendedor, necessidade de conquista. Não conheceríamos o sabor das derrotas nem o paladar das vitórias. Não erraríamos, não choraríamos, não poderíamos desculpas, não teríamos necessidade da humildade, que se faz tão necessária.
            Ouse e aposte novos projetos, batalhe por aquilo em que acredita. Caminhe pelo desconhecido. O caos também pode ser uma fonte de oportunidades criativas. Pois talvez, nossos piores e mais vorazes inimigos sejam as idéias e imagens mentais produzidas pela nossa mente e não administrada pelo nosso Eu. Pense antes de reagir, faça a autocrítica. Tenha autocontrole. Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações. E é preciso do tempero do silêncio para prepararmos o molho da tolerância.
            O silêncio e a tolerância são as armas de quem pensa. E é muito melhor ser lento ao pensar do que rápido ao machucar.
            É preciso animar e aplaudir a coragem de disputar daqueles que nunca foram premiados. E ensinar a nós mesmos e a eles que a vida é o grande prêmio.   

2 comentários:

  1. Beta! Estreia com o pé direito! :D
    Sabe, de tudo que tu escreveu, o que realmente eu gostaria muito de aprender a colocar em prática é a memória seletiva. Eu viveria muito melhor, sabendo colocar determinados problemas num cantinho da memória, e não no centro das atençoes. Mas me diz? Qual a técnica pra conseguir colocar em açao esse tipo de memória? Ainda nao consegui. :S
    Muito sucesso por aqui, e que este espaço seja antes de mais nada um lugar onde tu aprenda, contigo mesma!! Beijoooo!

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  2. Obrigada querida amiga Michele, é eu leio muito porque gosto de defender sobre o assunto, afinal não adianta escrever sobre assuntos que não te chamam atenção. e a intenção é essa mesma, fazer com que eu aprenda comigo mesma e com que o público goste tbm. Sobre memória seletiva, depois que li o código da Inteligencia, do Cury, aprendi que todos a temos, mas precisamos usa-la com frequência, pois fazendo a seleção do pensamento, podemos ser mais auto-confiantes ter autocontrole, controlar estresses ansiedades q nos desgastam por causar a síndrome do pensamento acelerado.
    Bjão amada!

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