quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Poder das PALAVRAS

"Sem conhecer a força das palavras, é impossível conhecer as pessoas" Confúcio




Você já pensou sobre a força das palavras? Na força negativa e positiva? Sim, afinal, as palavras podem libertar e oprimir, alegrar e entristecer, fazer viver e fazer morrer, aliviar e angustiar, rir e chorar, incentivar e esmorecer, amar e odiar e assim tantas coisas mais.

Estava pensando sobre estas coisas e, coincidentemente, encontrei um texto da escritora Lya Luft. Ela, entre outras coisas, afirma que a palavra faz parte da nossa essência: com ela, nos acercamos do outro, nos entregamos ou nos negamos, apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra, liquidamos negócios, amores.

Uma palavra confere o nome ao filho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas. “Vá”, “Venha”, “Fique”, “Eu vou”, “Eu não sei”, “Eu quero, mas não posso”, “Eu não sou capaz”, “Sim, eu mereço” - dessa forma, marcamos as nossas escolhas. Viemos ao mundo para dar nomes às coisas: dessa forma nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós.

Palavras podem ofender mais do que a realidade:

Você aquela vez disse que eu...
De jeito nenhum, eu jamais imaginei, nem de longe, dizer uma coisa dessas...
Mas você disse...
Nunca! Tenho certeza absoluta!
Vivemos nesses enganos, nesses desencontros, nesse desperdício de felicidade e afeto.

O MODO DE DIZER

Além do conteúdo das palavras, existe a forma de como elas são ditas. Muitas vezes queremos falar uma coisa, mas a forma ou a nossa expressão acaba nos traindo. Outro dia uma amiga me dizia que a funcionária dela se ofendeu porque pediu a ela que fizesse tal coisa. Fui falar com a funcionária e ela foi muito humilde na resposta: - Não sei porque ela foi tão arrogante ao me pedir uma coisa tão simples
Você percebeu como ocorre o diálogo? Por que as palavras bonitas não bastam? Qual foi o ingrediente que colocou força nas palavras? Qual foi o segredo da boa comunicação, o número de palavras? Com certeza, não! Um dos segredos do saber falar é falar com a vida, com paixão, com os olhos, com os gestos, com o silêncio, com a alma.

Quantas vezes você já escutou pessoas falarem: - É, falou bonito, mas falou sem vida. Ou: - Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço. Infelizmente, esta é a realidade de grande parte das palavras que nós ouvimos diariamente.

O MOMENTO CERTO

É importante prestar atenção e ter “presença de espírito” para sabermos falar a palavra certa no momento certo e do modo certo. Muitos casais falam besteiras em momentos de raiva e acabam dificultando ainda mais o relacionamento.

Há ainda outra situação: quando a palavra mais forte é o silêncio. Quantas vezes falamos demais, falamos besteiras, falamos o que não sabemos, falamos para a pessoa errada, no momento errado e da forma errada. Com absoluta certeza, escutar e silenciar são artes que precisamos aprender e exercitar.

No entanto, nem sempre podemos silenciar. Existem momentos em que a nossa palavra é importante.

AS PALAVRAS NO RELACIONAMENTO

Quando duas pessoas se amam, qualquer mínimo detalhe é importante para o outro. No amor, as coisas mais simples são as mais importantes, e uma das coisas mais simples é a amizade. Amar significa ser amigos íntimos. Um namoro ou casamento sem amizade não é namoro ou casamento. É uma convivência entre dois seres estranhos para ir administrando a vida.

Maria Helena Matarazzo, escritora, afirma que conversar gostoso sobre as coisas do dia-a-dia é fundamental no relacionamento. Falar sobre o que você fez hoje, o telefonema da sua mãe, a política, o trabalho, os acontecimentos diários faz parte de um bom relacionamento.

Também é bom conversar com o companheiro sobre aquilo que a gente não fala para mais ninguém: nossos ataques de fúria, nossos medos. Isso permite que cada um vá descobrindo o outro e se descobrindo. Nesse momento, o mais importante não são as coisas práticas, mas o que sentimos ou vivenciamos. São essas trocas que aprofundam o amor.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Recomeçar Sempre...

Precisamos caminhar com segurança e sem embaraços, guardando em nosso arquivo confidencial o supremo dom da vida, abdicando da tormentosa coleira que nos prende aos valores do sofrimento estéril, pensando sempre no melhor e plantando as sementes da afetividade.
A Felicidade está dento de nós. E nada nesta vida é eterno, no entanto, é sábio fazermos bom uso daquilo que temos e que em muitas oportunidades nos custou lágrimas amargas. Estamos diante da vida tentando juntar nossos fragmentos, ao mesmo tempo em que carregamos a crença das impossibilidades. É um fardo pesado, e somente pelo Amor sairemos vitoriosos. O Amor é o sentimento mais poderoso, portanto comecemos nossa jornada voando nas asas de seu poder. Ninguém pode amar por nós, e todos que conhecermos a essência do Amor possuiremos a chave da liberdade, que nos proporcionará conhecer nossa verdadeira identidade.
            Encontramos pela vida centenas de pessoas carentes de amor, que às vezes são as, mas difíceis de serem amadas, no entanto, não podemos simplesmente deixá-las, mas devemos compreender que são as que mais precisam de amor. Pois o Amor nos ensina a sabedoria e nos incentiva também a lutar pelos bem que o tempo não corrói.
Amar e viver, tempos verbais que devem ser conjugados sempre no presente. Pois, os que nos lembram tempos remotos, por exemplo,... quando amávamos e vivíamos..., nos permitem viver apenas de lembranças. Devemos deixar passar o passado que não deu certo, pois suas lembranças em momentos difíceis não contribuem para a felicidade. E que vive de passado é museu. Temos de ter como objetivo principal o dia de hoje, e não as coisas que estão fora do nosso alcance. Nem passado nem futuro com ansiedade, somente o hoje bem vivido.
Poderemos viver docemente, a partir do momento em que, deixarmos para trás nossas pretensões egoístas de seguir a trágica procissão do individualismo.
Viver em agonia incessante, nos faz contabilizar perdas. As emoções negativas criam doenças e nossos órgãos não nos perdoam pela agressão. É bom comerçarmos a viver antes que nosso tempo termine.
A ansiedade nos torna impulsivos e com isto dificultamos as coisas simples.
A vida sempre acontece no presente, através da formação consciente dos pensamentos e atitudes que viabilizam a felicidade. Logenvidade sem qualidade é típico dos que alongam o sofrimento. E perseverando no lugar errado, ficamos esperando um milagre que só pode acontecer a partir de nós mesmos.
A varinha de condão não existe, a grande magia está concentrada no modo como cada um de nós enfrentamos nossos reveses e pelas novas oportunidades que criamos a cada momento. É importante reconhecermos nossas falhas, mas mais salutar é aprender com elas para que não se tornem reincidentes e definitivas.
O comportamento que definirmos na conduta de nossas vidas definirá o que obteremos como resultado.  Façamos nossas escolhas.
Aprendamos a compreender o que estamos fazendo com tudo o que aprendemos e o que faremos com os novos aprendizados.
Procuremos ser felizes ainda hoje porque não sabemos o dia de amanhã.
Não podemos viver somente de conceitos.  Viver é renascer e recomeçar sempre que necessário, visando a suplantar as metas e consolidar nossos ideais de conquistas pessoais.
A vida é o tempo. Se não fizermos bom uso de suas horas, os dias, os meses, anos e séculos de nada servirão.
A vida é muito mais de que os padrões de comportamento que a sociedade nos impõe. as regras nos servem como condução, mas não definem quem somos.
O mundo está mudando sua roupagem, e nós, como parte dele, devemos abortar a indulgencia dos conflitos existenciais que insistem em transformar em miseráveis expectativas uma mudança de ordem qualitativa.
A vida não pode ser sufocada por uma derrota temporária. Não atrasemos nosso progresso com medo de fracassar. É sempre preferível cometer erros e corrigir-los a permanecer parados para evitá-los. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Há Caminhos a percorrer em busca da FELICIDADE???

                        Sim.
                                   São simples.
                                                           E só depende de nós, conhecê-los e aplicá-los!

“Às vezes, podemos nos sentir como uma folha arrastada pelo vento ao longo de uma rua suja, ou como um grão de areia preso num único lugar. Mas ninguém disse que a vida era uma coisa calma e ordenada: não é. Nós não somos uma folha esfarrapada, nem um grão de areia: nós podemos, em maior ou menor grau, desenhar o nosso mapa e segui-lo. L. Ron Hubbard.

            A Felicidade baseada no senso comum é:

1.      Cuidar de nós mesmos, de nossa saúde e aparência;
2.      Controlarmos nossas ânsias;
3.      Não sermos promíscuos;
4.      Amar e ajudar as crianças – a civilização de amanhã. O caminho para a felicidade tem no percurso o amor e a ajuda às crianças, desde o berço até o começo da idade adulta.
5.      Honrar e ajudar nossos pais. Esse caminho inclui também ter uma boa relação com nossos pais ou responsáveis.
6.      Dar bons exemplos. Pois, somos capazes de influenciar muita gente.
7.      Viver com a verdade.
8.      Não cometer assassinatos. Incluindo, família, amigos e a nós mesmos.
9.      Não praticar atos ilegais. A ignorância não é desculpa para se transgredir a lei.
10.   Apoiar um governo planejado e administrado para o povo como um todo.
11.  Não prejudique pessoas de boa vontade. Apóie-as.
12.  Proteger e melhorar o nosso próprio ambiente. E preservar o meio-ambiente, leito sobre o qual podemos viajar.
13.  Não roubar. Ninguém é feliz percorrendo com bens roubados.
14.  Ser digno de confiança. A confiança mútua é a base mais firme das relações humanas. Sem ela a estrutura cai por terra. Mantenha a palavra dada.
15.  Cumprir com nossas obrigações.
16.  Ser diligente no trabalho.
17.  Ser competente.
18.  Olhar. E ver o que nós mesmos vemos não o que alguém diz que nós vemos. Aprender. Praticar. Percorrer o caminho com companheiros competentes.
19.  Respeitar as crenças religiosas dos outros. A tolerância é uma boa pedra angular sobre a qual construímos nossas relações humanas. A “fé” e a “crença” podem ser coisas completamente diferentes.
20.  Não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem. A conhecida “Regra de Ouro”. Frear de cometer atos prejudiciais.
21.  Tratar os outros como que gostaríamos de ser tratados. Sendo virtuosos. Tratemo-los com justiça, lealdade, espírito esportivo, correção, honestidade, amabilidade, consideração, compaixão, autocontrole, tolerância, disposição para perdoar, benevolência, confiança, respeito, cortesia, dignidade, admiração, amizade, amor e tudo isso com integridade.
22.  Florescer e prosperar. Se as nossas metas na vida valem à pena, chegaremos à vitória.
A felicidade reside num envolvimento em atividades que valham à pena. E somos nós que podemos dizer com toda a certeza, aquilo que nos fará feliz.
A felicidade é as margens de uma estrada, e somente nós podemos dizer para onde essa estrada vai, visto que cada um de nós fixa nossas metas para o momento, para o relacionamento ou para determinada fase da vida. Existe sempre um ponto na estrada a partir de onde podemos traçar um novo caminho. E tentar segui-lo. Não existe uma única pessoa viva que não possa começar de novo.
Talvez, pessoas possam zombar de outras e procurar, por vários meios, empurrá-las para fora da estrada e tentar levá-las de várias formas, a uma vida imoral, com o intuito de atingir nossos objetivos pessoais e, se lhe dermos ouvidos, acabaremos em tragédia e tristeza.
Claro que poderemos ter perdas ocasionais, mas deveríamos simplesmente aprender com essas perdas e seguir adiante.
Quem disse que a estrada não tem buracos?
Mas ainda assim podemos percorrê-la. Portanto, podemos cair, mas podemos levantar e seguir em frente.
Sigamos por essa estrada e seremos suficientemente livres para descobrir o que é a verdadeira FELICIDADE.
O caminho para a felicidade é uma estrada de alta velocidade para aqueles que sabem onde estão as margens. Somos o motorista.
Boa viagem!