segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Jogo da Vida: trabalho, preocupação, capacidade e segurança.

 “Um mundo onde a máquina domina faz do Homem um dente numa engrenagem”

No mundo do nosso trabalho há a incerteza. E o nosso objetivo é a segurança. E esta busca por segurança é uma busca por estabilidade e paz. Sim. Trabalho e segurança são partes da nossa vida.
            Por exemplo, nossa vida é sete décimos trabalho, um décimo família, um décimo política e um décimo descanso – fato, que podemos encontrar por todo o lado. Se nos depararmos com alguém sem ganho salarial, este estará em péssima condição mental.
Preocupações com a segurança, com o valor, com ser capaz de fazer as coisas para os outros em nossa vida são as principais preocupações da nossa existência. Certo, a segurança no trabalho é importante, mas a própria segurança é uma compreensão. Se sabemos, estamos seguros, então, a insegurança existe na ausência do conhecimento, e a sorte é um acaso.
As coisas deixadas à sorte têm menos probabilidades de serem resolvidas. A sorte é a esperança de que alguma causalidade descontrolada possa nos levar ao sucesso. Contar com a sorte é muitas vezes um abandono de controle.
Trabalhar significa participar nas atividades da nossa sociedade. Quando nos é negado é como se fossemos rejeitados por ela. Nossa vida então é basicamente uma coisa criada, uma verdadeira confusão, sendo o dado para esta confusão o trabalho e o trabalho o dado para o propósito. A vida é uma competição para sobrevivência e o segredo de nossa eficiência está no controle, por exemplo, um executivo controla mentes, corpos e o estabelecimento de comunicações, matérias-primas e produtos, e o trabalhador controla as ferramentas que estão ao seu alcance.  Em outras palavras, ou nós controlamos uma determinada coisa ou não a controlamos.
Um ciclo de ação é começar, mudar e parar. Isto paralelo a nosso próprio ciclo de vida. Este é o segredo para desenvolver um bom trabalho e o próprio controle.
            Mas nossa vida é como um jogo e como tal não há controle de tudo. E os elementos de nossa vida são os elementos desse jogo, como: qualquer trabalho é um jogo – constituído de liberdade, barreiras e propósitos. Conseqüentemente esse jogo é formado por indivíduos e equipes. Equipes que jogam contra equipes e indivíduos que jogam contra indivíduos. E quando não se permite que um indivíduo seja completamente parte da equipe, este é capaz de escolher outros membros da equipe como seus oponentes. Por isso nosso lema é: “tem que haver um jogo.”
            E como num jogo, devemos saber o limite a ser controlado e manter o interesse pela vida. Interesse despertado principalmente pelo imprevisível. E se o controle é importante o descontrole é ainda mais, parece estranho dizer isso, mas é bem verdade que o descontrole deve estar sob controle. Pois, se não conseguirmos deixar certas partes do mundo sem controle, cairemos rapidamente e nos tornaremos infelizes, duvidando de nossa capacidade de controlar e perderemos a capacidade para controlar qualquer coisa. E nosso oponente tem de ser um fator descontrolado, caso contrário, como num jogo, saberíamos exatamente como o jogo se desenrolaria e como acabaria. E isso não seria jogo nenhum.
Devemos trabalhar com a “mente reativa” e não com a “mente analítica”, como geralmente fizemos. Pois todo o sentimento de autoconfiança e competência provém, da capacidade que cada um de nós pó para controlar ou deixar sem controle as várias coisas e pessoas à nossa volta.
Devemos fazer o nosso trabalho no tempo presente e não continuar trabalhando em antigos momentos de ferimento.
Devemos ter conosco três fatores de elevada importância ao lidarmos com a vida: Afinidade, Realidade, e Comunicação. Estes três termos dependem uns dos outros. Por exemplo: tem de haver uma boa afinidade entre duas pessoas, antes que elas sejam muito reais uma para a outra, antes que elas possam conversar uma com a outra com alguma verdade ou confiança. Antes que duas pessoas possa ser reais uma para a outra, deve haver alguma comunicação entre elas. E antes que duas pessoas possam sentir alguma afinidade pela outra, elas têm, de ser reais.
            Na verdade, para ser bem sucedido, os ingredientes são a formação e a experiência no assunto a ser tratado, boa inteligência e capacidade geral, uma capacidade de afinidade elevada, uma tolerância da realidade e a capacidade para se comunicar e receber idéias.
Portanto, um trabalhador não é só um trabalhador. Um operário não é só um operário. Um escriturário não é só um escriturário. Estes são pilares importantes que vivem, respiram e sobre os quais assenta toda a estrutura da nossa civilização. Estes não são dentes nas engrenagens de uma máquina poderosa. São a própria máquina. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ATENÇÃO: Não é preciso ter Conta Google/Blogger para enviar comentários. Você pode inserir comentários com "Apelido" ou como "Anônimo". Só não esqueça de marcar a "bolinha" que fica ao lado da opção que você escolher.

E Obrigada por sua visita. Um Excelente dia a todos!